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Bula Rispalum
Princípio Ativo: risperidona
Para que o Rispalum é indicado?
Como devo usar o Rispalum?
Posologia
Esquizofrenia
Adultos
Rispalum® pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia. A dose inicial recomendada é de 2 mg/dia. A dose pode ser aumentada para 4 mg no segundo dia. A partir de então a dose deve permanecer inalterada, ou ser posteriormente individualizada, se necessário. A maioria dos pacientes beneficia-se de doses entre 4 e 6 mg/dia. Em alguns pacientes uma titulação mais lenta ou uma dose inicial e de manutenção mais baixa pode ser apropriada. Doses acima de 10 mg/dia não se mostraram superiores em eficácia em relação a doses mais baixas, e podem provocar mais sintomas extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 16 mg/dia não foi avaliada e, portanto, não devem ser usadas. Um benzodiazepínico pode ser associado ao Rispalum® quando uma sedação adicional for necessária.
Populações especiais
Pacientes idosos (65 anos ou mais)
A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada com incrementos de 0,5 mg, duas vezes ao dia, até uma dose de 1 a 2 mg, duas vezes ao dia.
Pacientes pediátricos (13 a 17 anos)
Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de no mínimo 24 horas com incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de 3 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 1 a 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas. Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por dia. Não existem estudos sobre o uso de Rispalum® em crianças menores de 13 anos de idade.
Transferência de outros antipsicóticos para Rispalum®
Quando medicamente apropriado, é recomendado que seja feita uma descontinuação gradativa do tratamento anterior, quando a terapia com Rispalum® é iniciada. Se for também medicamente apropriado, iniciar a terapia com Rispalum® no lugar da próxima injeção programada de antipsicóticos “depot”. A manutenção de medicamentos antiparkinsonianos deve ser periodicamente reavaliada pelo médico.
Agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em pacientes com demência relacionada à doença de Alzheimer
A dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente, com incrementos de 0,25 mg duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria dos pacientes. No entanto, alguns pacientes podem beneficiar-se com doses de até 1 mg duas vezes ao dia. Uma vez que o paciente atingiu a dose ótima, a administração uma vez ao dia pode ser considerada. Como para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de Rispalum® deve ser avaliado e justificado periodicamente.
Transtorno do humor bipolar: mania
Adultos
Para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma dose inicial de Rispalum® de 2 mg uma vez ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente com incrementos de até 2 mg/dia, com intervalo mínimo de 2 dias. A maioria dos pacientes irá se beneficiar de doses entre 2 e 6 mg/dia. Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de Rispalum® de 2 ou 3 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo não inferior a 24 horas. Recomenda-se uma dose de 2-6 mg/dia.
Populações especiais
Pacientes pediátricos (10 a 17 anos)
Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de no mínimo 24 horas com incrementos de 0,5 ou 1mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de 2,5 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 0,5 e 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas. Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por dia. Assim como todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo do Rispalum® deve ser avaliado e justificado constantemente. Não existem estudos sobre Rispalum® no tratamento de mania em crianças com menos de 10 anos de idade.
Autismo
Pacientes pediátricos (5 a 17 anos)
A dose de Rispalum® deve ser individualizada de acordo com as necessidades e a resposta do paciente. O tratamento deve ser iniciado com 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e 0,5 mg/dia para pacientes com peso ≥ 20 kg. No Dia 4, a dose deve ser aumentada em 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e em 0,5 mg/dia para pacientes com peso ≥ 20 kg. Essa dose deve ser mantida e a resposta deve ser avaliada ao redor do 14º dia. Apenas para os pacientes que não obtiverem resposta clínica suficiente, aumentos adicionais da dose devem ser considerados. Os aumentos da dose devem ser realizados em intervalos ≥ 2 semanas em aumentos de 0,25 mg para pacientes < 20 kg ou 0,5 mg para pacientes ≥ 20 kg. Em estudos clínicos, a dose máxima estudada não excedeu uma dose diária total de 1,5 mg em pacientes < 20 kg, 2,5 mg em pacientes ≥ 20 kg ou 3,5 mg em pacientes > 45 kg. Doses inferiores a 0,25mg/dia não se mostraram efetivas nos estudos clínicos.
Doses de Rispalum® em pacientes pediátricos com autismo (total em mg/dia)
- Peso
- Dias 1 - 3 Dias 4 – 14 + Incrementos quando for necessário aumentar a dose
- Intervalo posológico
- < 20kg 0,25 mg 0,5 mg +0,25 mg em intervalos ≥ 2 semanas 0,5 mg – 1,5 mg
- ≥ 20 kg 0,5 mg 1 mg +0,5 mg em intervalos ≥ 2 semanas 1,0 mg – 2,5 mg*
* pacientes pesando > 45 kg podem necessitar de doses maiores; a dose máxima avaliada foi 3,5 mg/dia.
Rispalum® pode ser administrado uma vez ao dia ou duas vezes ao dia.
Os pacientes que apresentarem sonolência podem se beneficiar de uma mudança na administração de uma vez ao dia para duas vezes ao dia ou uma vez ao dia ao deitar-se. Uma vez que uma resposta clínica suficiente tenha sido obtida e mantida, deve-se considerar a redução gradual da dose para obter um equilíbrio ótimo de eficácia e segurança. Não há experiência em crianças com menos de 5 anos de idade.
Insuficiência renal (dos rins) ou hepática (do fígado)
Pacientes com insuficiência renal ou hepática apresentam menor capacidade de eliminar a fração antipsicótica ativa do que adultos normais. Pacientes com disfunção hepática apresentam aumento na concentração plasmática da fração livre da risperidona. Sem considerar a indicação, tanto as doses iniciais como as consecutivas devem ser divididas e a titulação da dose deve ser mais lenta em pacientes com insuficiência renal ou hepática. Rispalum® deve ser usado com cautela nestes grupos de pacientes.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Como o Rispalum funciona?
Quando não devo usar o Rispalum?
O que devo saber antes de usar o Rispalum?
- Medicamentos que podem aumentar o nível de Rispalum no seu sangue: fluoxetina e paroxetina, medicamentos utilizados principalmente no tratamento da depressão e de distúrbios da ansiedade; itraconazol e cetoconazol, medicamentos para tratar infecções causadas por fungos; certos medicamentos usados no tratamento da AIDS, tais como ritonavir; verapamil, um medicamento usado para tratar pressão alta e/ou ritmo anormal do coração; sertralina e fluvoxamina, medicamentos usados para tratar depressão e outros transtornos psiquiátricos.
- Medicamentos que podem diminuir o nível de Rispalum no seu sangue: carbamazepina, um medicamento usado principalmente para epilepsia ou neuralgia do trigêmeo (crises de dor intensa na face); rifampicina, um medicamento para tratar algumas infecções.
Quais os males que o Rispalum pode me causar?
Dados de Estudos Clínicos
Reações adversas geralmente observadas em estudos clínicos em paciente com transtorno autista
As seguintes reações adversas foram relatadas com Rispalum® em 3 estudos clínicos em pacientes pediátricos tratados por irritabilidade associada ao transtorno autista, com incidência igual ou maior do que 5%:
- Distúrbio gastrintestinal: vômito, constipação, boca seca, náusea, hipersecreção salivar.
- Distúrbios gerais e condições no local da administração: fadiga, febre, sede.
- Infecções e infestações: nasofaringite, rinite, infecção do trato respiratório superior.
- Investigações: aumento de peso.
- Distúrbios do metabolismo e nutrição: aumento de apetite.
- Distúrbios do sistema nervoso: sedação, incontinência salivar, cefaleia, tremor, parkinsonismo*
- Distúrbios renal e urinário: enurese (incontinência urinária).
- Distúrbios respiratório, torácico e do mediastino: tosse, coriza, congestão nasal.
- Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: erupção cutânea.
Pacientes adultos
As seguintes reações adversas foram relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com risperidona:
- Infecções e Infestações: nasofaringite, infecção do trato respiratório superior, sinusite, infecção do trato urinário;
- Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático: anemia;
- Distúrbios do Sistema Imunológico: hipersensibilidade;
- Distúrbios Psiquiátricos: insônia, ansiedade, nervosismo;
- Distúrbios do Sistema Nervoso: Parkinsonismo (movimento lento ou comprometido, sensação de rigidez ou tensão dos músculos, tornando seus movimentos irregulares, e, algumas vezes, até mesmo a sensação de movimento “congelado” e depois reiniciando. Outros sinais de parkinsonismo incluem: movimento lento e embaralhado, tremor em descanso, aumento da saliva, e perda da expressão do rosto)*, acatisia (incapacidade de permanecer sentado, inquietação motora e sensação de tremor muscular)*, sonolência, tontura, sedação, tremor*, distonia (contração involuntária lenta ou sustentada dos músculos que pode envolver qualquer parte do corpo e resultar em postura anormal, embora, geralmente, os músculos da face estejam envolvidos, incluindo movimentos anormais dos olhos, boca, língua ou mandíbula)*, letargia, tontura postural, discinesia* (movimentos involuntários dos músculos, podendo incluir movimentos repetitivos, espásticos ou contorcidos ou contorções), síncope (desmaio);
- Distúrbios Oftalmológicos: visão turva;
- Distúrbios Auditivos e do Labirinto: dor de ouvido;
- Distúrbios Cardíacos: taquicardia (batimentos acelerados do coração);
- Distúrbios Vasculares: hipotensão ortostática (pressão baixa ao se levantar), hipotensão (pressão baixa);
- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino: congestão nasal, dispneia (encurtamento da respiração), epistaxe (sangramento pelo nariz), congestão sinusal;
- Distúrbios Gastrintestinais: náusea, constipação, dispepsia, vômitos, diarreia, hipersecreção salivar (secreção excessiva de saliva), boca seca, desconforto abdominal, dor abdominal, desconforto estomacal, dor na região superior do abdome;
- Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo: erupção cutânea, pele seca, caspa, dermatite seborreica, hiperqueratose;
- Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo: dor nas costas, artralgia (dor nas articulações), dor nas extremidades;
- Distúrbios Renais e Urinários: incontinência (falta de controle) urinária;
- Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas: falha na ejaculação;
- Distúbios Gerais: fadiga, astenia, febre, dor torácica;
- Testes: aumento da creatina fosfoquinase no sangue, aumento da frequência cardíaca.
Pacientes idosos
As seguintes reações adversas foram relatadas por ≥ 1% dos pacientes idosos com demência tratados com risperidona,
incluindo apenas as reações não mencionadas anteriormente ou as reações adversas com frequência maior ou igual a duas vezes a frequência das reações adversas mencionadas anteriormente:
- Infecções e Infestações: infecção do trato urinário, pneumonia, celulite;
- Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo: diminuição do apetite;
- Distúrbios Psiquiátricos: estado confusional;
- Distúrbios do Sistema Nervoso: letargia, ataque isquêmico transitório, nível deprimido de consciência, produção excessiva de saliva, acidente vascular cerebral (perda repentina do suprimento de sangue ao cérebro);
- Distúrbios Oftalmológicos: conjuntivite;
- Distúrbios Vasculares: hipotensão (pressão baixa);
- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino: tosse, rinorreia (secreção nasal);
- Distúrbios Gastrintestinais: disfagia (dificuldade para engolir), fecaloma (fezes muito duras);
- Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo: eritema (vermelhidão da pele);
- Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo: postura anormal, inchaço articular;
- Distúrbios Gerais: edema periférico, febre, distúrbio de marcha, edema depressível;
- Testes: aumento da temperatura corporal.
Pacientes Pediátricos
As seguintes reações adversas foram observadas por ≥ 1% dos pacientes pediátricos tratados com risperidona incluindo apenas as reações não mencionadas para os pacientes adultos ou as reações adversas com frequência maior ou igual a duas vezes a frequência das reações adversas mencionadas para os pacientes adultos.
- Infecções e Infestações: infecção do trato respiratório superior, rinite, gripe;
- Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo: apetite aumentado;
- Distúrbios Psiquiátricos: insônia de manutenção, apatia;
- Distúrbios do Sistema Nervoso: sonolência, cefaleia, sedação, tontura, tremores, produção excessiva de saliva, disartria (problemas com a fala), distúrbio da atenção, distúrbio do equilíbrio, hipersonia (períodos de sono excessivamente longos);
- Distúrbios Cardíacos: palpitações (vibração ou sensação anormal de esmagamento no peito);
- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino: tosse, rinorreia (secreção nasal), epistaxe (sangramento nasal), dor faringolaringeana (dor de garganta), congestão pulmonar;
- Distúrbios Gastrintestinais: vômitos, dor na região superior do abdome, diarreia, hipersecreção salivar, desconforto estomacal, dor abdominal;
- Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo: prurido, acne;
- Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo: mialgia (dor muscular), dor no pescoço;
- Distúrbios Renais e Urinários: enurese (perda involuntária de urina), incontinência urinária, polaciúria (urinar com maior frequência);
- Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas: galactorreia (produção anormal de leite);
- Distúrbios Gerais: fadiga, febre, sensação anormal, letargia, desconforto torácico;
- Testes: aumento do peso, prolactina sanguínea aumentada (cujos sintomas podem incluir, nos homens, inchaço das mamas, dificuldade em obter ou manter ereções ou outra disfunção sexual, e, em mulheres, ausência de ciclos menstruais ou outros problemas com o ciclo menstrual).
A seguir listamos as reações adversas observadas em estudos clínicos, em ≥ 1% e <1% dos pacientes adultos, idosos com demência e pacientes pediátricos tratados com risperidona e/ou paliperidona (composto ativo resultante da metabolização da risperidona). As seguintes reações adversas foram observadas em ≥ 1% dos pacientes adultos, idosos com demência e pacientes pediátricos tratados com risperidona e/ou paliperidona:
- Distúrbios Psiquiátricos: agitação, insônia*;
- Distúrbios do Sistema Nervoso: acatisia (incapacidade de permanecer sentado, inquietação motora e sensação de tremor muscular)*, discinesia (movimentos involuntários dos músculos, podendo incluir movimentos repetitivos, espásticos ou contorcidos ou contorções)*, distonia (contração involuntária lenta ou sustentada dos músculos que pode envolver qualquer parte do corpo e resultar em postura anormal, embora, geralmente, os músculos da face estejam envolvidos, incluindo movimentos anormais dos olhos, boca, língua ou mandíbula)*, Parkinsonismo (movimento lento ou comprometido, sensação de rigidez ou tensão dos músculos, tornando seus movimentos irregulares, e, algumas vezes, até mesmo a sensação de movimento “congelado” e depois reiniciando. Outros sinais de parkinsonismo incluem: movimento lento e embaralhado, tremor em descanso, aumento da saliva, e perda da expressão do rosto)*;
- Distúrbios Vasculares: hipertensão (pressão alta);
- Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo: dor musculoesquelética;
- Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração: marcha anormal, edema*, dor;
- Lesões, Envenenamento e Complicações do Procedimento: queda.
As seguintes reações adversas foram observadas em < 1% dos pacientes adultos, idosos com demência e pacientes pediátricos tratados com risperidona e/ou paliperidona:
- Infecções e Infestações: acarodermatite (inflamação da pele causada por ácaros), bronquite, cistite (infecção da bexiga), infecção de ouvido, infecção no olho, infecção, infecção localizada, onicomicose (micose nas unhas), infecção no trato respiratório, tonsilite, infecção viral;
- Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático: contagem aumentada de eosinófilos, redução do hematócrito, neutropenia, contagem reduzida de leucócitos;
- Distúrbios Endócrinos: presença de glicose na urina, hiperprolactinemia (aumento do hormônio prolactina no sangue, cujos sintomas podem incluir, nos homens, inchaço das mamas, dificuldade em obter ou manter ereções ou outra disfunção sexual, e, em mulheres, ausência de ciclos menstruais ou outros problemas com o ciclo menstrual);
- Distúrbios Metabólicos e Nutricionais: anorexia (falta de apetite), aumento do colesterol sanguíneo, aumento do triglicérides sanguíneas, hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), polidipsia (sede excessiva), diminuição do peso;
- Distúrbios Psiquiátricos: embotamento afetivo (falta de emoção), depressão, redução da libido (desejo sexual), pesadelo, distúrbio do sono;
- Distúrbios do Sistema Nervoso: distúrbio vascular cerebral (problemas nos vasos sanguíneos do cérebro), convulsão*, coordenação anormal, coma diabético (coma devido à diabetes não controlada), hipoestesia (sensibilidade diminuída ao estímulo), perda da consciência, parestesia (sensação de formigamento, pontadas ou dormência na pele), hiperatividade psicomotora, discinesia tardia (contorções ou movimentos involuntários na face, língua, ou outras partes do corpo que você não pode controlar), ausência de resposta a estímulos;
- Distúrbios Oftalmológicos: olhos secos, crise oculógira, crosta na margem da pálpebra, glaucoma (aumento da pressão dentro do globo ocular), aumento do lacrimejamento, hiperemia ocular (vermelhidão dos olhos);
- Distúrbios do Ouvido e Labirinto: tinido, vertigem;
- Distúrbios Cardíacos: bloqueio atrioventricular (interrupção da condução entre a parte superior e inferior do coração), bradicardia (batimentos lentos do coração), distúrbio de condução, eletrocardiograma anormal, eletrocardiograma com QT prolongado, arritmia sinusal;
- Distúrbios Vasculares: rubor;
- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino: disfonia (dor ou dificuldade para falar), hiperventilação, pneumonia por aspiração, estertores, distúrbios respiratórios, congestionamento do trato respiratório, chiado;
- Distúrbios Gastrintestinais: queilite (eritema e ulceração no canto da boca), incontinência fecal, flatulência, gastroenterite, inchaço da língua, dor de dente;
- Distúrbios Hepatobiliares: aumento da gama-glutamiltransferase, aumento das enzimas hepáticas, aumento das transaminases;
- Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo: eczema, descoloração da pele, distúrbio da pele, lesão da pele;
- Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e Conjuntivo: rigidez articular, fraqueza muscular, rabdomiólise (destruição das fibras musculares e dor nos músculos);
- Distúrbios Renais e Urinários: disúria (dificuldade ou dor ao urinar);
- Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas: amenorreia (ausência de menstruação), secreção das mamas, distúrbio da ejaculação, disfunção erétil, ginecomastia (aumento das mamas), distúrbio da menstruação*, disfunção sexual, secreção vaginal;
- Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração: redução da temperatura do corpo, calafrios, desconforto, síndrome de abstinência (retirada do medicamento), edema de face, mal-estar, frieza nas extremidades, sede;
- Lesões, Envenenamento e Complicações do Procedimento: dor do procedimento.
Dados Pós-Comercialização
As reações adversas observadas com a risperidona e/ou paliperidona durante a experiência após o início da comercialização de risperidona estão descritas a seguir.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), incluindo relatos isolados:
- Distúrbios do sangue e do sistema linfático: agranulocitose (redução de um tipo de células brancas do sangue), trombocitopenia (redução das plaquetas, células do sangue que auxiliam na interrupção do sangramento);
- Distúrbios endócrinos: secreção inapropriada do hormônio antidiurético (hormônio que controla o volume de urina);
- Distúrbios metabólicos e nutricionais: diabetes mellitus, cetoacidose diabética (complicações da diabetes não controlada que podem ser fatais), hipoglicemia (diminuição do nível de açúcar no sangue), intoxicação por água;
- Distúrbios psiquiátricos: mania (humor eufórico), sonambulismo, transtorno alimentar relacionado ao sono;
- Distúrbios do sistema nervoso: disgeusia (perda do paladar ou sensação de gosto estranho);
- Distúrbios oftalmológicos: síndrome de íris flácida (intraoperatória), uma condição que pode ocorrer durante a cirurgia de catarata em pacientes que utilizam ou já utilizaram risperidona.
- Distúrbios cardíacos: fibrilação atrial (ritmo anormal do coração);
- Distúrbios vasculares: trombose venosa profunda (coágulos de sangue nas pernas), embolia pulmonar (coágulos de sangue nos pulmões);
- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: síndrome da apneia do sono (dificuldade para respirar durante o sono);
- Distúrbios gastrintestinais: pancreatite (inflamação do pâncreas), íleo (obstrução do intestino);
- Distúrbios hepatobiliares: icterícia (pele e olhos amarelados);
- Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: angioedema (reação alérgica grave caracterizada por febre, inchaço da boca, face, lábio ou língua, falta de ar, coceira, erupção cutânea e, algumas vezes, queda na pressão arterial), alopecia (queda de cabelo);
- Distúrbios renais e urinários: retenção urinária;
- Gravidez, puerpério e condições perinatais: síndrome de abstinência neonatal (síndrome de retirada do medicamento que ocorre em recém-nascidos);
- Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: priapismo (ereção prolongada e dolorosa do pênis);
- Distúrbios gerais: hipotermia (redução da temperatura do corpo).
Onde, como e por quanto tempo posso guardar o Rispalum?
Aspecto físico
Você pode identificar a concentração dos comprimidos revestidos pela sua cor e tamanho. Isto é importante porque há 3 tipos de comprimidos revestidos, cada um contendo uma quantidade diferente de risperidona:
- Rispalum® 1 mg: comprimido revestido branco, oval.
- Rispalum® 2 mg: comprimido revestido alaranjado, oval.
- Rispalum® 3 mg: comprimido revestido amarelo, oval.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Rispalum?
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Superdose - o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada do Rispalum?
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Apresentações
Apresentações:
Rispalum® (risperidona) comprimido revestido 1 mg. Embalagens contendo 20, 30 ou 60 comprimidos revestidos.
Rispalum® (risperidona) comprimido revestido 2 mg. Embalagens contendo 20 ou 30 comprimidos revestidos.
Rispalum® (risperidona) comprimido revestido 3mg. Embalagens contendo 20 ou 30 comprimidos revestidos.
Uso oral.
Uso adulto e pediátrico acima de 5 anos.
Composição
Cada comprimido revestido de 1 mg contém:
- Risperidona: 1 mg
- Excipientes q.s.p: 1 comprimido revestido (celulose microcristalina, dióxido de silício, lactose monoidratada, amido, estearato de magnésio, dióxido de titânio, hipromelose, macrogol)
Cada comprimido revestido de 2 mg contém:
- Risperidona: 2 mg
- Excipientes q.s.p: 1 comprimido revestido (celulose microcristalina, dióxido de silício, lactose monoidratada, amido, estearato de magnésio, dióxido de titânio, hipromelose, macrogol, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho)
Cada comprimido revestido de 3 mg contém:
- Risperidona: 3 mg
- Excipientes q.s.p: 1 comprimido revestido (celulose microcristalina, dióxido de silício, lactose monoidratada, amido, estearato de magnésio, dióxido de titânio, hipromelose, macrogol, amarelo de quinolina)
Dizeres legais
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA
Reg. M.S.: 1.0047.0519
Farm. Resp.: Cláudia Larissa S. Montanher
CRF-PR nº 17.379
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 13/06/2018.
Registrado e Fabricado por:
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda.
Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87, Cambé-PR
CNPJ: 61.286.647/0001-16
Indústria Brasileira
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Quanto custa o Rispalum?
Tópicos da bula
- Para que o Rispalum é indicado?
- Como devo usar o Rispalum?
- Como o Rispalum funciona?
- Quando não devo usar o Rispalum?
- O que devo saber antes de usar o Rispalum?
- Quais os males que o Rispalum pode me causar?
- Onde, como e por quanto tempo posso guardar o Rispalum?
- O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Rispalum?
- Superdose - o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada do Rispalum?
- Apresentações
- Composição
- Dizeres legais
Tópicos da bula
- Para que o Rispalum é indicado?
- Como devo usar o Rispalum?
- Como o Rispalum funciona?
- Quando não devo usar o Rispalum?
- O que devo saber antes de usar o Rispalum?
- Quais os males que o Rispalum pode me causar?
- Onde, como e por quanto tempo posso guardar o Rispalum?
- O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Rispalum?
- Superdose - o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada do Rispalum?
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- Quanto Custa?