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Bula Cloridrato de Clindamicina
Princípio Ativo: Cloridrato de Clindamicina
Para que o Cloridrato de Clindamicina é indicado?
- do trato respiratório superior (traqueia, seios da face, amígdalas, faringe, laringe, ouvido) e inferior (brônquios, pulmões);
- da pele e partes moles (infecção da pele e tecidos próximos, como os músculos, tendões, etc.);
- da pelve (região inferior do abdome) e trato genital feminino (útero, trompas, ovário e vagina);
- de dente;
- nos ossos e articulações (conhecidas popularmente como juntas).
Como o Cloridrato de Clindamicina funciona?
Quando não devo usar o Cloridrato de Clindamicina?
O que devo saber antes de usar o Cloridrato de Clindamicina?
Reações de hipersensibilidade graves, incluindo reações cutâneas graves, como reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS), síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), necrólise epidérmica tóxica (NET), e pustulose exantemática aguda generalizada (PEAG) têm sido relatados em pacientes recebendo terapia com cloridrato de clindamicina. Se ocorrer hipersensibilidade ou reação cutânea grave, o uso de cloridrato de clindamicina deve ser descontinuado e terapia apropriada deve ser iniciada (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento” e item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
O tratamento com antibacterianos altera a flora normal do intestino resultando em um crescimento excessivo de colônias de bactérias o que pode levar a diarreia. Quando a bactéria que cresce em excesso é a Clostridium difficile a gravidade pode variar de leve a colite fatal (infecção do cólon, parte do intestino). A diarreia associada a C. difficile pode ocorrer em até dois meses após a administração de antibióticos.
Durante tratamento prolongado, devem ser realizados testes periódicos de função hepática (do fígado) e renal (dos rins).
A clindamicina foi detectada no leite materno. Não use cloridrato de clindamicina durante a amamentação sem orientação médica. Avise ao seu médico se você estiver amamentando ou vai iniciar amamentação durante o uso deste medicamento. A clindamicina não deve ser utilizada em mulheres que estão amamentando.
Sempre avise ao seu médico sobre todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova. O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama interação medicamentosa e pode acontecer se cloridrato de clindamicina for usado com:
- eritromicina (um antibiótico que pode diminuir o efeito do cloridrato de clindamicina),
- medicamentos que agem bloqueando a comunicação neuromuscular (interrupção da transmissão dos comandos dos nervos aos músculos) e
- rifampicina (um antibiótico que também pode diminuir o efeito do cloridrato de clindamicina), monitorar a perda de eficácia. Se você não sabe se usa ou não este tipo de medicamento, pergunte ao seu médico.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Quais os males que o Cloridrato de Clindamicina pode me causar?
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): colite pseudomembranosa (infecção do intestino por bactéria da espécie C. dificille), eosinofilia (aumento de um tipo de células de defesa no sangue: eosinófilo), diarreia (aumento no número e na quantidade de fezes eliminadas diariamente), rash maculopapular (erupções de pele), exame de função hepática anormal (alterações dos testes laboratoriais que avaliam a função do fígado).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): disgeusia (alteração do paladar), dor abdominal, vômito, náusea (enjoo), urticária (alergia de pele).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações em todo o corpo), pruridos (coceira).
Frequência não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): colite por Clostridium difficile, infecção vaginal, agranulocitose (ausência de células de defesa: neutrófilos, basófilos e eosinófilos), neutropenia (diminuição de um tipo de células de defesa no sangue: neutrófilos), trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue: plaquetas), leucopenia (redução de células de defesa no sangue), choque anafilático (reação alérgica grave, com queda da pressão arterial), reações anafilactóides (reações alérgicas graves), reação anafilática, hipersensibilidade (reação alérgica), úlcera esofágica, esofagite (inflamação do esôfago), icterícia (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares), necrólise epidérmica tóxica (descamação grave da camada superior da pele), síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave com bolhas na pele e mucosas), reação medicamentosa com eosinofilia (alergia causada por medicamentos que cursa com aumento de um tipo de glóbulo branco) e sintomas sistêmicos conhecidos como DRESS, pustulose exantemática aguda generalizada (aparecimento súbito de pequenas bolhas com pus e vermelhidão na pele), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica), dermatite esfoliativa (descamação da pele), dermatite bolhosa (erupções da pele avermelhadas com pequenas bolhas), rash morbiliforme (erupções da pele não elevadas e avermelhadas).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar o Cloridrato de Clindamicina?
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15º e 30°C); proteger da luz e umidade. O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico: cápsulas de gelatina dura nº 0, corpo amarelo, tampa vermelha contendo pó branco cristalino.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Cloridrato de Clindamicina?
Superdose - o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada do Cloridrato de Clindamicina?
Apresentações
Composição
- cloridrato de clindamicina monoidratado ......................................................................................338,46 mg*
- *Equivalente a 300 mg de clindamicina base
- Excipientes: lactose monoidratada, amido, talco e estearato de magnésio.
Dizeres legais
Registro MS – 1.0497.1332
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000 CNPJ: 60.665.981/0001-18 Indústria Brasileira
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP: 49136
Fabricado na unidade fabril: Trecho 1, Conjunto 11, Lote 6/12 Polo de Desenvolvimento JK Brasília – DF - CEP: 72549-555 CNPJ: 60.665.981/0007-03 Indústria Brasileira
SAC 0800 11 1559
Quanto custa o Cloridrato de Clindamicina?
Tópicos da bula
- Para que o Cloridrato de Clindamicina é indicado?
- Como o Cloridrato de Clindamicina funciona?
- Quando não devo usar o Cloridrato de Clindamicina?
- O que devo saber antes de usar o Cloridrato de Clindamicina?
- Quais os males que o Cloridrato de Clindamicina pode me causar?
- Onde, como e por quanto tempo posso guardar o Cloridrato de Clindamicina?
- O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Cloridrato de Clindamicina?
- Superdose - o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada do Cloridrato de Clindamicina?
- Apresentações
- Composição
- Dizeres legais
- Quanto Custa?