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Bula Ghemaxan

Princípio Ativo: enoxaparina sódica

Tenha cuidado, leia a bula, a automedicação pode colocar a sua saúde em risco. Só use medicamentos com orientação médica e/ou farmacêutica.

Para que o Ghemaxan é indicado?

Este medicamento é destinado para:− tratamento da trombose venosa profunda (formação ou presença de um coágulo sanguíneo dentro de um vaso) com ou sem embolia pulmonar (presença de um coágulo em uma artéria do pulmão);− tratamento da angina instável (dor no peito) e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST, administrado concomitantemente ao ácido acetilsalicílico;− tratamento de infarto agudo do miocárdio (morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio) com elevação do segmento ST, incluindo pacientes a serem tratados clinicamente ou com subsequente intervenção coronariana percutânea (cateterismo cardíaco);− profilaxia do tromboembolismo venoso (prevenção da obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo de sangue na corrente sanguínea), em particular aqueles associados à cirurgia ortopédica ou à cirurgia geral;− profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes acamados devido a doenças agudas incluindo insuficiência cardíaca (condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo), falência respiratória, infecções severas e doenças reumáticas (doenças inflamatórias e degenerativas que afetam as articulações);− prevenção da formação de trombo na circulação extracorpórea durante a hemodiálise (método artificial para filtrar o sangue).

Como devo usar o Ghemaxan?

MODO DE USARA via de administração de GHEMAXAN varia dependendo da indicação do produto. Abaixo estão descritas as técnicas de injeção subcutânea e bolus intravenoso.Técnica de injeção subcutânea de seringas preenchidas com sistema de segurança:Em caso de autoinjeção, um profissional da saúde irá informar como administrar suas injeções. É essencial que você siga exatamente estas instruções. Caso você tenha dúvidas, solicite ao profissional da saúde mais explicações.A injeção subcutânea aplicada corretamente (no tecido subcutâneo, abaixo da pele) é essencial para reduzir a dor e ferimento no local da injeção.As seringas são equipadas com um sistema que protege a agulha após a injeção para evitar ferimentos acidentais com a agulha após a injeção
  • Preparo do local para injeção:O local recomendado para injeção é na gordura da parte inferior do abdômen, pelo menos 5 centímetros de distância do umbigo para fora e em ambos os lados. Antes da injeção, lavar as mãos. Limpar (não esfregar) com álcool o local selecionado para injeção. Você deve selecionar um local diferente do abdômen inferior a cada aplicação.
Preparo da seringa antes da injeção:Verifique se a seringa não está danificada e se o medicamento dentro está como uma solução límpida, sem partículas. Se a seringa estiver danificada ou o medicamento não for límpido, utilizar outra seringa.
  • Para as doses de 20 mg e 40 mg:Retire a capa protetora da agulha (figura 1).Uma gota pode aparecer na ponta da agulha. Caso isto ocorra, remova-a antes de injetar o medicamento através de batidas suaves no corpo da seringa com a agulha apontada para baixo Não expelir qualquer bolha de ar da seringa antes de administrar a injeção, isso pode resultar em redução de dose.
  • Para as doses de 60 mg, 80 mg e 100 mg:Retire a capa protetora da agulha (figura 1). Ajuste a dose a ser injetada (se necessário): A quantidade do medicamento a ser injetada deve ser ajustada dependendo do peso corpóreo do paciente; consequentemente qualquer excesso do medicamento deve ser expelido antes da injeção. Segure a seringa apontando para baixo (para manter a bolha de ar na seringa) e expelindo o excesso do medicamento em um recipiente adequado. Quando não houver a necessidade de ajuste da dose, a seringa preenchida está pronta para o uso. Não expelir qualquer bolha de ar da seringa antes de administrar a injeção. Observe que o sistema de segurança é acionado no final da injeção. Nota: Caso o excesso de medicamento não seja expelido antes da aplicação, o dispositivo de segurança não será ativado ao final da injeção.
As seringas preenchidas e seringas preenchidas graduadas de GHEMAXAN são para uso único. As seringas são equipadas com um sistema que protege a agulha após a injeção. O eixo de segurança é fornecido com uma trava para destravar e travar o sistema.Retire a seringa preenchida da embalagem do blister, delaminando a seta conforme indicado no blister. Não remova puxando o êmbolo, pois isso pode danificar a seringa.1) Retire a proteção da agulha puxando-a diretamente para fora da seringa. 2) Aperte suavemente a área limpa do abdômen entre o indicador e o polegar para fazer uma dobra na pele. Segure a dobra da pele durante a injeção. Insira o comprimento total da agulha na dobra da pele e injete o medicamento empurrando o êmbolo para o fundo da seringa.

3) Retire a seringa do local da injeção, mantendo o dedo na haste do êmbolo. Agora você pode liberar a dobra da pele. Para minimizar contusões, não esfregue o local da injeção após a conclusão da injeção.

4a) Para as seringas preenchidas equipadas com um sistema de proteção de agulha.

Após terminar a injeção, segure firmemente o tubo da seringa com uma mão. Com a outra mão, segure a base, "asas", da seringa e puxe-a até ouvir um clique. Agora a agulha usada está completamente protegida. O eixo de segurança é fornecido com uma trava para destravar e travar o sistema. Descartar imediatamente a seringa em um recipiente apropriado.

Técnica de injeção intravenosa (bolus) – Apenas para a indicação de tratamento de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST:GHEMAXAN deve ser administrado através de uma linha intravenosa e não deve ser misturado ou coadministrado com outros medicamentos. Para evitar a possibilidade de mistura de GHEMAXAN com outros medicamentos, o acesso intravenoso escolhido deve ser lavado com quantidade suficiente de solução salina ou solução dextrose antes e imediatamente após a administração do bolus intravenoso de GHEMAXAN para limpar o dispositivo de acesso do medicamento. GHEMAXAN pode ser utilizado com segurança com solução salina normal 0,9% ou dextrose a 5% em água.Bolus intravenoso inicial de 30 mg: utiliza-se uma seringa preenchida de GHEMAXAN graduada e despreza-se o excesso do volume, obtendo apenas 30 mg (0,3 mL) na seringa. Injeta-se, então, a dose de 30 mg diretamente na linha intravenosa. Bolus adicional para pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea quando a última dose subcutânea de GHEMAXAN foi administrada há mais de 8 horas antes de o balão ser inflado: para pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea, um bolus intravenoso adicional de 0,3 mg/kg deve ser administrado se a última dose subcutânea de GHEMAXAN foi administrada há mais de 8 horas antes de o balão ser inflado.Para assegurar a precisão do pequeno volume a ser injetado, recomenda-se a diluição do medicamento para uma solução de 3 mg/mL.Para obter uma solução a 3 mg/mL utilizando uma seringa preenchida de 60 mg de GHEMAXAN, recomenda-se usar uma bolsa de infusão de 50 mL (contendo, por exemplo, solução salina normal 0,9% ou dextrose a 5% em água). Com o auxílio de uma seringa, retira-se 30 mL da solução contida na bolsa e despreza-se este volume. Aos 20 mL restantes na bolsa de infusão, injeta-se o conteúdo total de uma seringa preenchida graduada de 60 mg. Mistura-se gentilmente a solução final.Retira-se com uma seringa o volume requerido da solução para administração na linha intravenosa. Recomenda-se que esta solução seja preparada imediatamente antes de sua utilização.Após finalizada a diluição, o volume a ser injetado na linha intravenosa deve ser calculado utilizando-se a seguinte fórmula: [volume da solução diluída (mL) = peso do paciente (kg) x 0,1] ou utilizando a tabela abaixo.

Como o Ghemaxan funciona?

GHEMAXAN diminui o risco de desenvolvimento de uma trombose venosa profunda e sua consequência mais grave, a embolia pulmonar. GHEMAXAN previne e trata estas duas patologias, evitando sua progressão ou recorrência, além de tratar angina instável e o infarto do miocárdio. GHEMAXAN também evita a coagulação do sangue no circuito de hemodiálise. A duração do tratamento com GHEMAXAN pode variar de um indivíduo para o outro. A máxima atividade anti-Xa (antitrombótica) média no sangue é observada 3 a 5 horas após a administração subcutânea.

Quando não devo usar o Ghemaxan?

GHEMAXAN não deve ser utilizado nos seguintes casos:− hipersensibilidade (alergia) à enoxaparina sódica, à heparina e seus derivados, inclusive outras heparinas de baixo peso molecular;− História de trombocitopenia induzida por heparina mediada por imunidade (HIT) nos últimos 100 dias ou na presença de anticorpos circulantes;− hemorragias ativas de grande porte e condições com alto risco de desenvolvimento de hemorragia incontrolável, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico (derrame cerebral) recente.

O que devo saber antes de usar o Ghemaxan?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕESGHEMAXAN® não deve ser administrado por via intramuscularHemorragia (sangramento)Assim como com outros anticoagulantes, pode ocorrer sangramento em qualquer local. (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Se ocorrer sangramento, a origem da hemorragia deve ser investigada e tratamento apropriado deve ser instituídoGHEMAXAN, assim como qualquer outra terapia anticoagulante, deve ser utilizado com cautela em condições com alto risco de hemorragia, tais como:
  • alterações na hemostasia (alteração nos mecanismos que controlam a formação e a dissolução de coágulos);
  • histórico de úlcera péptica (úlcera no estômago);
  • derrame cerebral recente;
  • hipertensão arterial (pressão alta) severa não controlada;
  • retinopatia diabética (lesão na retina causada pelas complicações do diabetes mellitus);
  • neurocirurgia ou cirurgia oftálmica (no olho) recente;
  • uso concomitante de medicamentos que afetem a hemostasia (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas”).
Monitoramento da contagem de plaquetas (elemento do sangue que participa da coagulação sanguínea)O risco de trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas) induzida por heparina também existe com heparinas de baixo peso molecular. Pode ocorrer trombocitopenia geralmente entre o 5º e 21º dia após o início do tratamento com GHEMAXAN. O risco de HIT é maior em pacientes pós operatórios e principalmente após cirurgia cardíaca e em pacientes com câncer. Portanto, recomenda-se a realização de contagem plaquetária antes do início e regularmente durante o tratamento com GHEMAXAN®. Se houver sintomas clínicos sugestivos de HIT (qualquer novo episódio de tromboembolismo arterial e/ou venoso, lesão cutânea dolorosa no local da injeção, reações alérgicas ou anafiláticas no tratamento), a contagem de plaquetas deve ser medida. Os pacientes devem estar cientes de que esses sintomas podem ocorrer e, se houver, devem informar seu médico de cuidados primários. Na prática, em caso de confirmação de diminuição significativa da contagem plaquetária (30 a 50% do valor inicial), o tratamento com GHEMAXAN deve ser imediatamente interrompido e substituído por outra terapia.Advertências GeraisAs diferentes classes de heparinas de baixo peso molecular (HBPM), por exemplo, enoxaparina, dalteparina, bemiparina e nadroparina não devem ser intercambiáveis (unidade por unidade), pois existem diferenças entre elas quanto ao processo de fabricação, peso molecular, atividade anti-Xa e anti-II específica, unidade e dosagem e eficácia e segurança clínicas. Isto ocasiona diferenças em suas atividades farmacocinéticas e biológicas associadas (por exemplo, a atividade antitrombina e a interação plaquetária). Portanto, é necessário obedecer às instruções de uso de cada medicamento.Anestesia espinhal/peridural ou punção lombarForam relatados casos de hematoma intraespinhal (acúmulo de sangue dentro da coluna espinhal) com o uso concomitante de GHEMAXAN e anestesia espinhal/peridural ou punção lombar, resultando em paralisia prolongada ou permanente. Estes eventos são raros com a administração de doses iguais ou inferiores a 40 mg/dia de GHEMAXAN. O risco destes eventos pode ser aumentado com administração de doses maiores de GHEMAXAN, uso de cateter epidural no pós-operatório ou em caso de administração concomitante de medicamentos que alteram a hemostasia, tais como anti-inflamatórios não esteroidais (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas”). O risco parece também ser aumentado por traumatismo ou punções espinhais (na espinha) repetidas ou em pacientes com histórico de cirurgia ou deformidade espinhal.Para reduzir o risco potencial de sangramento associado ao uso concomitante de GHEMAXAN e anestesia/analgesia peridural ou espinhal ou raquidiana, deve-se considerar o perfil farmacocinético do fármaco. A introdução e remoção do cateter devem ser realizadas quando o efeito anticoagulante de GHEMAXAN estiver baixo, no entanto, o momento exato para chegar a um efeito anticoagulante suficientemente baixo em cada paciente não é conhecido. A anestesia espinhal/peridural ou punção lombar não devem ser realizadas dentro de 24 horas após a administração de GHEMAXAN em doses terapêuticas.Níveis de anti-Xa ainda são detectáveis neste momento, e estes atrasos não são uma garantia de que um hematoma neuroaxial (espinhal) será evitado. Pacientes recebendo a dose de 0,75 mg/kg duas vezes ao dia, ou a dose de 1 mg/kg duas vezes ao dia não devem receber a segunda dose de enoxaparina no regime de duas vezes ao dia para permitir um atraso maior antes da colocação ou remoção do cateter. Da mesma forma, apesar de uma recomendação específica para o intervalo da dose subsequente de enoxaparina após a remoção do cateter não poder ser feita, considerar adiar esta dose seguinte por pelo menos quatro horas, com base numa avaliação do risco-benefício considerando tanto o risco de trombose como o risco de sangramento no contexto do procedimento e dos fatores de risco do paciente. Para pacientes com clearance de creatinina < de 15 a 30mL/minuto, são necessárias considerações adicionais porque a eliminação de enoxaparina é mais prolongada; considerar a duplicação do tempo de remoção de um cateter, pelo menos, 24 horas para a menor dose prescrita de enoxaparina (30 mg uma vez ao dia) e, pelo menos, 48 horas para a dose mais elevada (1mg/kg/dia).Caso o médico decida administrar anticoagulantes durante o uso de anestesia peridural/espinhal ou punção lombar, deve-se empregar o monitoramento frequente para detectar qualquer sinal ou sintoma de lesão neurológica, tais como, dor lombar, deficiências sensoriais e motoras (dormência ou fraqueza dos membros inferiores), alterações intestinais e/ou urinárias. Você deve informar imediatamente a seu médico caso apresente qualquer sintoma ou sinal descrito acima. Em caso de suspeita de sinais ou sintomas de hematoma intraespinhal, devem ser efetuados o diagnóstico e tratamento, incluindo descompressão da medula espinhal, com urgência, mesmo que esse tratamento possa não impedir ou reverter sequelas neurológicas.Trombocitopenia induzida pela heparina - HIT (>100 dias)A utilização de enoxaparina sódica em pacientes com história de HIT mediada por imunidade nos últimos 100 dias ou na presença de anticorpos circulantes está contraindicada. Os anticorpos circulantes podem persistir vários anos. A enoxaparina sódica deve ser usada com extrema cautela em pacientes com história (mais de 100 dias) de trombocitopenia induzida por heparina sem anticorpos circulantes. A decisão de utilizar enoxaparina sódica neste caso, deve ser feita apenas após uma cuidadosa avaliação do risco benefício e após terêm sido considerados tratamentos alternativos sem heparina.Necrose cutânea/vasculite cutâneaNecrose cutânea e vasculite cutânea foram relatadas com HBPMs e devem levar à interrupção imediata do tratamento.Procedimentos de revascularização coronariana percutâneaPara minimizar o risco de sangramento após a instrumentação vascular durante o tratamento da angina instável e do infarto do miocárdio, devem-se respeitar precisamente os intervalos entre as doses recomendadas de GHEMAXAN. É importante estabelecer a hemostasia no local da punção após a intervenção coronariana percutânea. Caso tenha sido utilizado um dispositivo de fechamento, a bainha de acesso vascular pode ser removida imediatamente. Caso tenha sido utilizado um método de compressão manual, a bainha deve ser removida 6 horas após a última administração intravenosa ou subcutânea de GHEMAXAN. Se o tratamento com GHEMAXAN continuar, a próxima dose programada de GHEMAXAN não deve ser administrada antes de 6 a 8 horas após a remoção da bainha. Deve-se ter atenção especial ao local do procedimento para deteção de sinais de sangramento ou formação de hematoma.Endocardite infecciosa agudaO uso de heparina geralmente não é recomendado em pacientes com endocardite infecciosa aguda devido ao risco de hemorragia cerebral. Se esse uso for considerado absolutament necessário, a decisão deverá ser tomada somente após uma cuidadosa avaliação individual de risco-benefício.Gravidez e lactação:Estudos em animais não demonstraram qualquer evidência de fetotoxicidade ou teratogenicidade (capacidade de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez). Em ratas prenhes, a passagem de 35S-enoxaparina sódica através da placenta para o feto é mínima. Em humanos, não existe evidência da passagem da enoxaparina sódica através da placenta durante o segundo trimestre da gravidez. Ainda não existem informações disponíveis a este respeito durante o primeiro e terceiro trimestre da gravidez. Como não foram realizados estudos adequados e bem controlados em gestantes e uma vez que os estudos realizados em animais nem sempre são bons indicativos da resposta humana, deve-se utilizar GHEMAXAN durante a gravidez somente se o médico considerar como estritamente necessário.Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica.Em ratas lactantes, a concentração de 35S-enoxaparina sódica ou de seus metabólitos marcados no leite é muito baixa. Não se sabe se a enoxaparina sódica inalterada é excretada no leite humano. A absorção oral da enoxaparina sódica é improvável, porém, como precaução, não se deve amamentar durante o tratamento com GHEMAXAN.Gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacasNão foram realizados estudos adequados para avaliar a utilização de GHEMAXAN na tromboprofilaxia (prevenção de formação de coágulos) em gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas. Em um estudo clínico em gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas, administrou-se enoxaparina (1 mg/kg duas vezes ao dia) para redução do risco de tromboembolismo, 2 de 8 gestantes desenvolveram coágulos resultando em bloqueio da válvula, levando a óbitos materno e fetal. Houve relatos isolados pós-comercialização de trombose da valva em gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas enquanto eram medicadas com enoxaparina para tromboprofilaxia. Gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas podem apresentar maior risco de tromboembolismo (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo de sangue na corrente sanguínea) (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Advertências e Precauções - Próteses mecânicas valvulares cardíacas”).Populações especiaisPacientes idosos: não foi observado aumento na tendência de hemorragia em idosos com doses profiláticas. Porém, pacientes idosos (especialmente pacientes com idade igual ou maior a 80 anos) podem ter um aumento no risco de complicações hemorrágicas com doses terapêuticas. Portanto, aconselha-se um monitoramento clínico cuidadoso e a redução da dose pode ser considerada em pacientes com idade superior a 75 anos tratados com STEMI – infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (vide item “6. Como devo usar este medicamento?”). Pacientes idosos podem apresentar retardo na eliminação de GHEMAXANCrianças: a segurança e eficácia de GHEMAXAN em crianças ainda não foram estabelecidas.Próteses mecânicas valvulares cardíacas: o uso de GHEMAXAN não foi adequadamente estudado para casos de tromboprofilaxia em pacientes com próteses mecânicas valvulares cardíacas. Foram relatados casos isolados de trombose com próteses valvulares cardíacas em pacientes com próteses mecânicas valvulares cardíacas que receberam GHEMAXAN para tromboprofilaxia. A avaliação destes casos é limitada devido aos fatores causais serem confusos, incluindo doenças anteriores e dados clínicos insuficientes. Alguns destes casos foram em gestantes nas quais a trombose resultou em óbitos materno e fetal. Gestantes com próteses mecânicas valvulares cardíacas podem apresentar maior risco para tromboembolismo.Insuficiência renal (nos rins): em pacientes com insuficiência renal, existe aumento da exposição ao GHEMAXAN, aumentando também o risco de hemorragia. Nestes pacientes, recomenda-se monitoramento clínico cuidadoso. GHEMAXAN não é recomendado para pacientes com doença renal terminal (depuração de creatinina <15 mL/min) devido à falta de dados nessa população fora da prevenção da formação de trombos na circulação extracorpórea durante a hemodiálise. Como a exposição ao GHEMAXAN aumenta significativamente em pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina < 30 mL/min), o ajuste posológico é recomendado para dosagens terapêuticas e profiláticas. Embora não seja recomendado ajuste posológico em pacientes com insuficiência renal moderada (clearance de creatinina 30-50 mL/min) e leve (clearance de creatinina 50-80 mL/min), é aconselhável realizar um monitoramento clínico cuidadoso.Insuficiência Hepática: a enoxaparina sódica deve ser usada com cautela em pacientes com insuficiência hepática devido a um aumento do potencial de sangramento. O ajuste da dose com base no monitoramento dos níveis de anti-Xa não é confiável em pacientes com cirrose hepática e não é recomendado.Peso baixo: um aumento na exposição ao GHEMAXAN em doses profiláticas (não ajustadas ao peso) tem sido observado em mulheres e homens com baixo peso (< 45 kg e < 57 kg, respectivamente), que pode resultar em maior risco de hemorragia. Portanto, é aconselhável realizar um monitoramento clínico cuidadoso nestes pacientes.Pacientes obesos: pacientes obesos apresentam risco aumentado de tromboembolismo. A segurança e a eficácia de doses profiláticas em pacientes obesos (IMC > 30 kg/m²) não foram totalmente determinadas e não há consenso para ajuste de dose. Estes pacientes devem ser observados cuidadosamente quanto aos sinais e sintomas de tromboembolismo.Hipercalemia: as heparinas podem suprimir a secreção adrenal de aldosterona, levando à hipercalemia (veja seção 4.8), principalmente em pacientes como diabetes mellitus, insuficiência renal crônica, acidose metabólica pré-existente e aqueles que tomam medicamentos que aumentam o potássio (veja seção 4.5). O potássio plasmático deve ser monitorado regularmente, especialmente em pacientes de risco.Teor de sódio: este medicamento contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) por dose, isto é, essencialmente “sem sódio”.Rastreabilidade: HBPMs são medicamentos biológicos. Caso você tenha alguma reação adversa ao medicamento, informe ao seu médico sobre o nome comercial e o número do lote do medicamento que você tomou.Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: a utilização de GHEMAXAN não afeta a habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Quais os males que o Ghemaxan pode me causar?

A enoxaparina foi avaliada em mais de 15000 pacientes que receberam o medicamento em estudos clínicos, realizados com um produto de referência. Estes estudos incluíram 1776 pacientes para profilaxia de trombose venosa profunda seguida de cirurgia ortopédica ou abdominal em pacientes com risco de complicações tromboembólicas, 1169 para profilaxia de trombose venosa profunda em pacientes intensamente doentes com mobilidade severamente restrita, 559 para tratamento de trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar, 1578 para tratamento de angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST e 10176 para tratamento de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST.O regime de enoxaparina sódica administrada durante estes estudos clínicos varia dependendo da indicação. A dose de enoxaparina sódica foi de 40 mg por via subcutânea uma vez ao dia para profilaxia de trombose venosa profunda seguida de cirurgia ou em pacientes intensamente doentes com mobilidade severamente restrita. No tratamento da trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar, pacientes recebendo enoxaparina foram tratados também com uma dose de 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas ou uma dose de 1,5 mg/kg por via subcutânea uma vez ao dia. Nos estudos clínicos para o tratamento de angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST, as doses foram de 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas e no estudo clinico para tratamento de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST, o regime de enoxaparina sódica foi de 30 mg por via intravenosa em bolus seguida de 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas.As reações adversas observadas nestes estudos clínicos e reportadas na experiência pós-comercialização estão detalhadas abaixo:
  • Reação muito comum: ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.
  • Reação comum: ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.
  • Reação incomum: ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
  • Reação rara: ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
  • Reação muito rara: ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento.
  • Reação com frequência desconhecida (que não pode ser estimada a partir dos dados). As reações adversas observadas pós-comercialização são classificadas como de “frequência desconhecida”.
HemorragiasEm estudos clínicos, hemorragias foram as reações mais comumente reportadas. Estas incluem hemorragias de grande porte, relatadas no máximo em 4,2% dos pacientes (pacientes cirúrgicos**). Alguns destes casos foram fatais. Assim como com outros anticoagulantes, pode ocorrer hemorragia na presença de fatores de risco associados, tais como: lesões orgânicas suscetíveis a sangramento, procedimentos invasivos ou uso concomitante de medicamentos que afetam a hemostasia (conjunto de mecanismos que o organismo emprega para evitar hemorragia) (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas”).Distúrbios vascularesProfilaxia (prevenção) em pacientes cirúrgicos:
  • Muito comum: hemorragia* (sangramento)
  • Rara: hemorragia retroperitoneal (espaço anatômico atrás da cavidade abdominal)
Profilaxia em pacientes sob tratamento médico:
  • Comum: hemorragia*
Tratamento em pacientes com trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar:
  • Muito comum: hemorragia*
  • Incomum: hemorragia intracraniana (dentro do crânio), hemorragia retroperitoneal
Tratamento em pacientes com angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST:
  • Comum: hemorragia*
  • Rara: hemorragia retroperitoneal
Tratamento em pacientes com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST:
  • Comum: hemorragia*
  • Incomum: hemorragia intracraniana, hemorragia retroperitoneal
* como hematoma (acúmulo de sangue fora dos vasos sanguíneos), outras equimoses (extravasamento de sangue na pele) além do local da injeção, ferimento com hematoma, hematúria (sangue na urina), epistaxe (sangramento no nariz) e hemorragia gastrintestinal.** em pacientes cirúrgicos as complicações hemorrágicas foram consideradas de grande porte: (1) se a hemorragia causou um evento clínico significativo, ou (2) se acompanhado por uma diminuição da hemoglobina ≥ 2 g/dL ou transfusão de 2 ou mais unidades de produto sanguíneo. As hemorragias retroperitoneal e intracraniana foram sempre consideradas de grande porte.Trombocitopenia e trombocitoseDistúrbios do sangue e sistema linfáticoProfilaxia em pacientes cirúrgicos
  • Muito comum: trombocitose (aumento de plaquetas > 400.000/mm³)
  • Comum: trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas)
Profilaxia em pacientes sob tratamento médico
  • Incomum: trombocitopenia
Tratamento em pacientes com trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar
  • Muito comum: trombocitose
  • Comum: trombocitopenia
Tratamento em pacientes com angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST
  • Incomum: trombocitopenia
Tratamento em pacientes com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST
  • Comum: trombocitose, trombocitopenia
  • Muito rara: trombocitopenia imunoalérgica
Outras reações adversas clinicamente relevantesEstas reações estão apresentadas abaixo, qualquer que sejam as indicações, por sistema órgão classe, frequência e ordem decrescente de gravidade.Distúrbios do sistema imune:
  • Comum: reação alérgica
  • Rara: reação anafilática/anafilactoide (tipo de reação alérgica) - ver também experiência pós-comercialização.
Distúrbios hepatobiliares (do fígado):
  • Muito comum: aumento das enzimas do fígado, principalmente transaminases (níveis de transaminases > 3 vezes o limite superior de normalidade)
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo:
  • Comum: urticária (erupção na pele com coceira), prurido (coceira e/ou ardência), eritema (vermelhidão)
  • Incomum: dermatite bolhosa (tipo de reação alérgica na pele)
Distúrbios gerais e condições no local da administração:
  • Comum: hematoma, dor e outras reações no local da injeção (como edema, hemorragia, hipersensibilidade, inflamação, tumoração (inchaço), dor ou reação não especificada)
  • Incomum: irritação no local, necrose na pele do local de injeção
Investigação:
  • Rara: hiperpotassemia (aumento do potássio no sangue)
Experiência pós-comercializaçãoAs reações adversas a seguir foram identificadas durante o período após a aprovação do uso do produto referência. As reações adversas são derivadas de relatos espontâneos e, portanto, a frequência é desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados).
    Distúrbios do sistema imune
  • Reação anafilática/anafilactoide, incluindo choque
  • Distúrbios do sistema nervoso
  • Dor de cabeça
  • Distúrbios vasculares
  • Foram relatados casos de hematoma espinhal (ou hematoma neuroaxial) com o uso concomitante de enoxaparina sódica e anestesia espinhal/peridural ou punção espinhal. Estas reações resultaram em graus variados de lesão neurológica, incluindo paralisia por tempo prolongado ou permanente (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
  • Distúrbios do sangue e linfáticos:
  • Anemia hemorrágica
  • Casos de trombocitopenia imunoalérgica com trombose, em alguns casos, a trombose foi complicada por infarto orgânico ou isquemia de extremidade (irrigação deficiente de sangue nas extremidades devido à constrição ou obstrução dos vasos sanguíneos) (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?)
  • Eosinofilia (aumento de um tipo de leucócito no sangue chamado eosinófilo)
  • Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos:
  • Vasculite cutânea (inflamação da parede de um vaso), necrose cutânea (morte das células da pele) geralmente ocorrendo no local da administração, (estes fenômenos são geralmente precedidos por púrpura (manchas arroxeadas na pele e nas mucosas) ou placas eritematosas (com vermelhidão, infiltradas e dolorosas), devendo-se interromper o tratamento com GHEMAXAN®
  • Nódulos no local de injeção (nódulos inflamatórios que não são inclusões císticas de enoxaparina) que desaparecem após alguns dias e não devem ser motivo para interrupção do tratamento
  • Alopecia
  • Distúrbios hepatobiliares:
  • Lesão hepatocelular (lesão das células do fígado)
  • Lesão colestática (lesão causada pelo acúmulo de bile, devido à redução/obstrução do fluxo de bile)
  • Distúrbios musculoesqueléticos e de tecido conjuntivo
  • Osteoporose (doença que atinge os ossos) na terapia prolongada (acima de 3 meses)

Onde, como e por quanto tempo posso guardar o Ghemaxan?

GHEMAXAN® deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Não congelar.Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após abertas, as seringas de GHEMAXAN® devem ser utilizadas imediatamente. Se houver solução remanescente após o uso, esta deverá ser descartada.Características do medicamentoSolução transparente, incolor a amarelo pálido.Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Ghemaxan?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível, no entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

Superdose - o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada do Ghemaxan?

Sintomas e severidade: a superdose acidental após administração intravenosa, extracorporal ou subcutânea de GHEMAXAN® pode causar complicações hemorrágicas. A absorção de GHEMAXAN® após a administração oral, mesmo em altas doses, é pouco provável.Tratamento e antídoto: os efeitos anticoagulantes podem ser em grande parte, neutralizados pela administração intravenosa lenta de protamina. A dose de protamina depende da dose de GHEMAXAN® administrada, ou seja, 1 mg de protamina neutraliza o efeito anticoagulante de 1 mg de GHEMAXAN®, se GHEMAXAN® foi administrado nas primeiras 8 horas. Uma infusão de 0,5 mg de protamina para 1 mg de GHEMAXAN® pode ser administrada se GHEMAXAN® foi administrado há mais de 8 horas antes da administração da protamina, ou se tiver sido determinado que uma segunda dose de protamina seja necessária. Após 12 horas da injeção de GHEMAXAN®, a administração da protamina pode não ser necessária. Entretanto, mesmo com doses elevadas de protamina, a atividade anti-Xa de GHEMAXAN® nunca é completamente neutralizada (máximo de aproximadamente 60%).Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Apresentações

Solução injetável 2.000 U (20 mg)/0,2 mL: embalagem com 10 seringas preenchidas com sistema de segurança.Solução injetável 4.000 U (40 mg)/0,4 mL: embalagem com 10 seringas preenchidas com sistema de segurança.Solução injetável 6.000 U (60 mg)/0,6 mL: embalagem com 10 seringas preenchidas graduadas com sistema de segurança.Solução injetável 8.000 U (80 mg)/0,8 mL: embalagem com 10 seringas preenchidas graduadas com sistema de segurança.Solução injetável 10.000 U (100 mg)/1,0 mL: embalagem com 10 seringas preenchidas graduadas com sistema de segurança.USO SUBCUTÂNEO OU INTRAVENOSO (a via de administração varia de acordo com a indicação do produto)USO ADULTO

Composição

Cada seringa preenchida de GHEMAXAN® contém:Apresentação
  • 20 mg enoxaparina sódica 20,0 mg, água para injetáveis q.s.p. 0,2 mL
  • 40 mg enoxaparina sódica 40,0 mg, água para injetáveis q.s.p. 0,4 mL
  • 60 mg enoxaparina sódica 60,0 mg, água para injetáveis q.s.p. 0,6 mL
  • 80 mg enoxaparina sódica 80,0 mg, água para injetáveis q.s.p. 0,8 mL
  • 100 mg enoxaparina sódica 100,0 mg, água para injetáveis q.s.p. 1,0 mL

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICAMS: 1.3348.0003Farm. Resp.: Herbert Silva Bathemarque CRF-MG: 20.253Fabricado por:Italfarmaco S.p.A.Viale Fulvio Testi, 330, Milão - ItáliaRegistrado e importado por:BIOMM S.AAvenida Regent, nº 705, Alphaville Lagoa dos Ingleses, Nova Lima – MG, Brasil.CEP: 34018-000, CNPJ: 04.752.991/0001-10Indústria Brasileira® Marca registrada SmPC_ RUP March 2020SAC: 0800-057-2466Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 11/12/2020.Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 27/07/2021

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