- Início
- Bulas de A a Z
- Letra s
- sulfato de hidroxicloroquina
Bula sulfato de hidroxicloroquina
Princípio Ativo: sulfato de hidroxicloroquina
Para que o sulfato de hidroxicloroquina é indicado?
Reuplaq (sulfato de hidroxicloroquina) é indicado para o tratamento de:
- Afecções reumáticas e dermatológicas (reumatismo e problemas de pele);
- Artrite reumatoide (inflamação crônica das articulações);
- Artrite reumatoide juvenil (em crianças);
- Lúpus eritematoso sistêmico (doença multissistêmica);
- Lúpus eritematoso discoide (lúpus eritematoso da pele);
- Condições dermatológicas (problemas de pele) provocadas ou agravadas pela luz solar.
Malária (doença causada por protozoários)
- Tratamento das crises agudas e tratamento supressivo de malária por Plasmodium vivax, P. ovale, P. malariae e cepas (linhagens) sensíveis de P. falciparum (protozoários causadores de malária).
- Tratamento radical da malária provocada por cepas sensíveis de P. falciparum.
Como devo usar o sulfato de hidroxicloroquina?
Doenças reumáticas (doença caracterizada por dor muscular e na articulação)
- A ação deste medicamento é cumulativa e exigirá várias semanas para exercer seus efeitos terapêuticos benéficos, enquanto efeitos colaterais de baixa gravidade podem ocorrer relativamente cedo. Alguns meses de terapia podem ser necessários antes que os efeitos máximos possam ser obtidos. Caso uma melhora objetiva (redução do inchaço da articulação, aumento da mobilidade) não ocorra em 6 meses, este medicamento deverá ser descontinuado.
- Lúpus eritematoso sistêmico e discoide: Dose inicial para adultos: 400 a 800 mg diários. Dose de manutenção: 200 a 400 mg diários.
- Artrite reumatoide: Dose inicial para adultos: 400 a 600 mg diários. Dose de manutenção: 200 a 400 mg diários.
- Artrite crônica juvenil: A posologia não deve exceder 6,5 mg/kg de peso/dia, até uma dose máxima diária de 400 mg.
- Doenças fotossensíveis (condições na pele provocadas ou agravadas pela luz): O tratamento com este medicamento deve ser de 400 mg/dia no momento inicial e depois reduzido para 200 mg/dia. Se possível, o tratamento deve ser iniciado alguns dias antes à exposição solar.
- Tratamento supressivo: Uso adulto: 1 comprimido de 400 mg deste medicamento a intervalos semanais. Uso em crianças: a dose supressiva é de 6,5 mg/kg de peso semanalmente. Não deverá ser ultrapassada a dose para adultos, a despeito do peso. Caso as circunstâncias permitam, o tratamento supressivo deverá ser iniciado 2 semanas antes da exposição. Entretanto, se isso não for possível, uma dose dupla inicial de 800 mg para adultos ou de 12,9 mg/kg para crianças pode ser recomendada, dividida em duas tomadas com 6 horas de intervalo. A terapêutica supressiva deverá ser continuada por 8 semanas após deixar à área endêmica (área geográfica reconhecida pela transmissão de uma determinada doença).
- Tratamento da crise aguda: Uso adulto: dose inicial de 800 mg seguida de 400 mg após 6 a 8 horas e 400 mg diários em 2 dias consecutivos (total de 2 g de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, empregando uma única dose de 800 mg (620 mg base) provou ser também eficaz. A dose para adultos também pode ser calculada na base do peso corporal. Esse método é o preferível para uso em pediatria (em crianças). Uso em crianças: administrar dose total de 32 mg/kg (não superior a 2 g) dividida em 3 dias, como se segue: primeira dose 12,9 mg/kg (não exceder 800 mg); segunda dose 6,5 mg/kg (não exceder 400 mg) seis horas após a primeira dose; terceira dose 6,5 mg/kg 18 horas após a segunda dose; quarta dose 6,5 mg/kg 24 horas após a terceira dose.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser aberto ou mastigado.
Como o sulfato de hidroxicloroquina funciona?
Quando não devo usar o sulfato de hidroxicloroquina?
O que devo saber antes de usar o sulfato de hidroxicloroquina?
Hepatotoxicidade
Casos graves de lesão hepática (lesão no fígado) induzida por drogas (DILI), incluindo lesão hepatocelular (lesão nas células do fígado), hepatite aguda (inflamação do fígado) e insuficiência hepática fulminante (redução da função do fígado) (incluindo casos fatais) foram relatados durante o uso de Reuplaq (sulfato de hidroxicloroquina).
Os fatores de risco podem incluir doença hepática pré-existente ou condições predisponentes, como deficiência de uroporfirinogênio descarboxilase (enzima) ou medicamentos hepatotóxicos concomitantes.
A avaliação clínica imediata e a medição dos testes de função hepática devem ser realizadas em pacientes que relatam sintomas que possam indicar lesão hepática.
Para pacientes com anomalias significativas da função hepática (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”), os médicos devem avaliar os benefícios/riscos da continuação do tratamento.
Reativação da hepatite B
A reativação do vírus da hepatite B (inflamação do fígado) foi relatada em pacientes tratados com hidroxicloroquina em combinação com outros imunossupressores (classe de medicamento).
Retinopatia (lesão nas células da retina)
Antes de iniciar o tratamento prolongado, o médico deve realizar exame oftalmológico e este deverá ser repetido ao menos anualmente. O exame deve incluir oftalmoscopia (exame para verificação da retina) cuidadosa incluindo teste de acuidade visual (clareza ou nitidez da visão), verificação do campo visual, visão para cores e fundoscopia (exame de fundo de olho). A toxicidade na retina é amplamente relacionada à dose. Assim, o risco de danos na retina é pequeno com a dose diária de até 6,5 mg/kg de peso de sulfato de hidroxicloroquina. Exceder a dose diária recomendada aumenta severamente o risco de ocorrência de toxicidade na retina. O exame oftalmológico deve ser mais frequente e adaptado a cada paciente, nas seguintes situações:
- dose diária superior ao ideal 6,5 mg/kg de peso (magro). O peso corporal absoluto tomado como parâmetro de dosagem, pode resultar em uma superdosagem no obeso.
- insuficiência renal (redução da função dos rins);
- dose cumulativa maior que 200 g;
- idosos;
- comprometimento da acuidade visual.
O uso concomitante de hidroxicloroquina com medicamentos conhecidos por induzir toxicidade na retina, como por exemplo, o tamoxifeno, não é recomendado.
Hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue)
Foi demonstrado que a hidroxicloroquina causa hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue) severa incluindo perda de consciência que pode ser um risco para a vida em pacientes tratados com e sem medicação antidiabética (vide Interações Medicamentosas e item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?). Pacientes tratados com hidroxicloroquina devem ser alertados sobre o risco de hipoglicemia e dos sinais e sintomas clínicos associados. Pacientes que apresentarem sintomas sugestivos de hipoglicemia durante o tratamento com hidroxicloroquina devem ter seus níveis de glicose no sangue avaliados e o tratamento revisado, se necessário.
Prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no eletrocardiograma, que quando aumentado associa-se ao aumento do risco de arritmias e até morte súbita)
A hidroxicloroquina tem potencial para prolongar o intervalo QTc em pacientes com fatores de risco específicos. A hidroxicloroquina deve ser utilizada com precaução em pacientes com prolongamento QT congênito ou adquirido documentado e/ou fatores de risco conhecidos para prolongamento do intervalo QT, tais como:
- doença cardíaca, por exemplo, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio;
- condições pró-arrítmicas, por exemplo, bradicardia (< 50 bpm);
- histórico de disritmias ventriculares;
- hipocalemia e/ou hipomagnesemia não corrigida;
- durante a administração concomitante com agentes que prolongam o intervalo QT (vide Precauções), uma vez que isso pode levar a um aumento do risco de arritmias ventriculares.
Toxicidade cardíaca crônica
Casos de cardiomiopatia (doença do coração), resultando em insuficiência cardíaca, em alguns casos com desfecho fatal, têm sido relatados em pacientes tratados com este medicamento (vide itens 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? e 9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO? - Sinais e Sintomas). Em múltiplos casos, a biópsia endomiocárdica (biópsia no músculo cardíaco) mostrou associação de cardiomiopatia com fosfolipidose na ausência de inflamação, infiltração ou necrose. A fosfolipidose induzida por drogas pode ocorrer em outros sistemas de órgãos. O monitoramento clínico de sinais e sintomas de cardiomiopatia é aconselhado e este medicamento deve ser descontinuado aos primeiros sinais da doença. Toxicidade crônica deve ser considerada quando distúrbios de condução (dificuldade da passagem do estímulo elétrico) (bloqueio de ramo/bloqueio atrioventricular) e/ou hipertrofia biventricular (espessamento da parede dos ventrículos) são diagnosticados (vide item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?). Monitore a função cardíaca conforme clinicamente indicado durante a terapia. Interrompa o uso de Reuplaq se houver suspeita ou demonstração de cardiotoxicidade por biópsia de tecido (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Miopatia ou Neuropatia do Músculo Esquelético
Biópsias musculares e nervosas mostraram fosfolipidose associada. A fosfolipidose induzida por drogas pode ocorrer em outros sistemas de órgãos. Descontinuar Reuplaq se houver suspeita de toxicidade muscular ou nervosa ou demonstrada por biópsia de tecido.
Reações cutâneas graves
Erupções cutâneas graves foram relatadas com o uso de hidroxicloroquina (vide 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?). Frequentemente, a erupção cutânea pode envolver úlceras na boca, garganta, nariz, órgãos genitais e conjuntivite (olhos vermelhos e inchados). Estas erupções cutâneas graves são muitas vezes precedidas por sintomas semelhantes à gripe, como febre, dor de cabeça e dor corporal. A erupção cutânea pode progredir para bolhas generalizadas e descamação da pele. Se você desenvolver estes sintomas de pele, pare de tomar hidroxicloroquina e entre em contato com seu médico imediatamente.
Outros monitoramentos de tratamentos em longo prazo
Pacientes em tratamento em longo prazo devem realizar contagens periódicas de sangue completo, e caso desenvolvam anormalidades, a hidroxicloroquina deve ser descontinuada (vide item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?). Todos os pacientes submetidos à terapia de longo prazo com hidroxicloroquina devem realizar exame periódico da função dos músculos esqueléticos e reflexos tendinosos (movimentos reflexos desencadeados pela percussão de um tendão muscular). Caso sejam observadas alterações (fraqueza), o medicamento deverá ser suspenso (vide item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).
Quais os males que o sulfato de hidroxicloroquina pode me causar?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento); Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento); Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento); Frequência desconhecida (não pode ser estimada pelos dados disponíveis).
- Distúrbios do sangue e do sistema linfático
Desconhecida: depressão da medula óssea, anemia (redução no número de células vermelhas do sangue), anemia aplástica (forma de anemia na qual a medula óssea falha em produzir números adequados de elementos do sangue), agranulocitose (diminuição de alguns tipos de leucócitos do sangue), leucopenia (redução das células brancas do sangue), trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas). - Distúrbios do sistema imune
Desconhecida: urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica), broncoespasmo (contração dos brônquios, que pode ocasionar chiado no peito). - Distúrbios de metabolismo e nutrição
Comum: anorexia (perda de apetite). Desconhecida: hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue). A hidroxicloroquina pode exacerbar o quadro de porfiria (grupo de doenças metabólicas). - Distúrbios psiquiátricos
Comum: labilidade emocional (mudança rápida de humor). Incomum: nervosismo. Desconhecida: psicose e comportamento suicida, depressão, alucinações, ansiedade, agitação, confusão, delírios, mania e distúrbios do sono. - Distúrbios renais e urinários
Desconhecido: fosfolipidose renal levando a lesão renal. - Distúrbios do sistema nervoso
Comum: dor de cabeça. Incomum: tontura. Desconhecida: convulsões (contração involuntária dos músculos) têm sido reportadas com esta classe de medicamentos. Distúrbios extrapiramidais (relacionados à coordenação e controle dos movimentos), como distonia (contrações musculares involuntárias), discinesia (movimentos involuntários anormais do corpo) e tremor. - Distúrbios oculares
Comum: visão borrada devido a distúrbios de acomodação que é dose dependente e reversível. Incomum: retinopatia (doença da retina) com alterações na coloração e do campo visual. Na sua forma precoce, elas parecem ser reversíveis com a descontinuação da hidroxicloroquina. Caso o tratamento não seja suspenso a tempo, existe risco de progressão da retinopatia, mesmo após a suspensão do mesmo. Pacientes com alterações retinianas podem ser inicialmente assintomáticos (sem sintomas), ou podem apresentar escotomas (perda total ou parcial da clareza ou nitidez da visão) visuais paracentral e pericentral do tipo anular, escotomas temporais e visão anormal das cores. Foram relatadas alterações na córnea incluindo opacificação (perda da transparência) e inchaço. Tais alterações podem ser assintomáticas, ou podem causar distúrbios tais como halos visão borrada ou fotofobia (sensibilidade à luz). Estes sintomas podem ser transitórios ou são reversíveis com a suspensão do tratamento. Desconhecida: casos de maculopatia e degeneração macular foram reportados e podem ser irreversíveis. - Distúrbios de audição e labirinto
Incomum: vertigem (tontura) e zumbido. Desconhecida: perda de audição. - Distúrbios cardíacos
Desconhecida: cardiomiopatia (doença do coração) que pode resultar em insuficiência cardíaca e em alguns casos podendo ser fatal. Toxicidade crônica deve ser considerada quando ocorrerem distúrbios de condução (dificuldade da passagem do estímulo elétrico) (bloqueio de ramo/bloqueio atrioventricular) bem como hipertrofia biventricular (espessamento da parede dos ventrículos). A suspensão do tratamento leva à recuperação. - Distúrbios gastrintestinais
Muito comum: dor abdominal e náusea. Comum: diarreia e vômito. Esses sintomas geralmente regridem imediatamente com redução da dose ou suspensão do tratamento. - Distúrbios hepatobiliares
Incomum: alterações dos testes de função do fígado. Desconhecida: lesão hepática induzida por medicamentos (problemas no fígado). incluindo lesão hepatocelular (lesão na célula do fígado), hepatite aguda (inflamação do fígado) e insuficiência hepática fulminante (redução grave da função do fígado). - Distúrbios hepáticos
Os sintomas podem incluir uma sensação geral de mal-estar, com ou sem icterícia (pele e olhos amarelados), urina escura, náuseas (enjoos), vômitos e/ou dor abdominal. Foram observados casos raros de insuficiência hepática (incluindo casos fatais). - Distúrbios de pele e tecido subcutâneo
Comum: erupção cutânea (da pele) e prurido (coceira). Incomum: alterações da cor na pele e nas membranas mucosas, descoloração do cabelo e alopecia (perda de cabelo). Estes sintomas geralmente regridem rapidamente com a suspensão do tratamento. Desconhecida: erupções bolhosas incluindo eritema multiforme (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações que podem acometer todo o corpo), síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) e necrólise epidérmica tóxica (quadro grave, caracterizado por erupção generalizada, com bolhas rasas extensas e áreas de necrose epidérmica... - Distúrbios musculoesquelético e do tecido conjuntivo
Incomum: distúrbios motores sensoriais. Desconhecida: miopatia (problema no sistema muscular) dos músculos esqueléticos ou neuromiopatia (problema que ataca ao mesmo tempo o sistema nervoso e os músculos) levando à fraqueza progressiva e atrofia (diminuição no tamanho) do grupo de músculos proximais. A miopatia pode ser reversível com a suspensão do tratamento, mas a recuperação pode durar alguns meses. Estudos de diminuição dos reflexos tendinosos (movimentos reflexos desencadeados pela percussão de um tendão muscular) e anormalidade na condução nervosa.
Pare de tomar hidroxicloroquina e contacte um médico imediatamente se notar algum dos seguintes efeitos colaterais graves - pode necessitar de tratamento médico urgente: ter pensamentos de automutilação ou suicídio.
Informe imediatamente o seu médico se algum dos seguintes efeitos colaterais se agravar ou durar mais do que alguns dias: Sentir-se deprimido, nervoso ou ansioso, sentir-se confuso, agitado, dificuldade em dormir, delírios, alucinações, mudanças de humor, sentir-se exultante ou superexcitado.
Efeitos colaterais desconhecida (frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis): ritmo cardíaco anormal, ritmo cardíaco irregular com risco à vida (observado no ECG).
Desconhecida (frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis): reações cutâneas graves, tais como: erupções cutâneas acompanhadas por febre e sintomas semelhantes à gripe, e aumento dos gânglios linfáticos. Esta pode ser uma condição chamada reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS). Bolhas, descamação generalizada, manchas cheias de pus juntamente com febre. Esta pode ser uma condição chamada pustulose exantemática aguda generalizada (GAPE). Bolhas ou descamação da pele ao redor dos lábios, olhos, boca, nariz, órgãos genitais, mãos ou pés, sintomas parecidos com gripe e febre. Esta pode ser uma condição chamada síndrome de Stevens-Johnson (SSJ). Múltiplas lesões cutâneas, coceira na pele, dores nas articulações, febre e uma sensação de mal-estar geral. Esta pode ser uma circunstância chamada necrólise epidérmica tóxica (NET). Reação da pele, incluindo cor avermelhada-roxo, feridas dolorosas, particularmente em seus braços, mãos, dedos, rosto e pescoço, que também pode ser acompanhado de febre. Pode ser uma doença chamada síndrome de Sweet.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa, através do seu serviço de atendimento.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar o sulfato de hidroxicloroquina?
Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento: Comprimido oblongo revestido, biconvexo, de cor branca com vinco em uma das faces e liso na outra.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o sulfato de hidroxicloroquina?
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou do cirurgião-dentista.
Superdose - o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada do sulfato de hidroxicloroquina?
Sinais e Sintomas Os sintomas de superdose podem incluir dor de cabeça, distúrbios da visão, choque cardiovascular (perda súbita de fluxo sanguíneo efetivo para os diversos órgãos, por fatores vasculares e/ou cardíacos), convulsões, hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no sangue) e alterações do ritmo e condução, incluindo prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no eletrocardiograma, que quando aumentada associa-se ao aumento do risco de arritmias e até morte súbita), "torsades de pointes" (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos), taquicardia ventricular e fibrilação ventricular, complexo QRS com largura aumentada, bradiarritmias, ritmo nodal, bloqueio atrioventricular, seguidas de súbita e potencialmente fatal parada cardíaca e respiratória. É necessária intervenção médica imediata uma vez que estes efeitos podem aparecer rapidamente após a ingestão da superdose.
Tratamento O estômago deverá ser imediatamente esvaziado, por vômito provocado ou por lavagem gástrica. Carvão finamente pulverizado numa dose de pelo menos 5 vezes a da superdose pode inibir uma posterior absorção, se introduzido no estômago por sonda após a lavagem gástrica e dentro de 30 minutos após a ingestão da superdose. Alguns estudos referem efeito benéfico do diazepam parenteral em casos de superdose. O diazepam pode reverter a cardiotoxicidade da cloroquina. Se necessário, deverão ser instituídos suporte respiratório e medidas de tratamento do choque.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Apresentações
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS
COMPOSIÇÃO
sulfato de hidroxicloroquina*.............................................................................................................................400 mg
Excipiente** q.s.p.....................................................................................................................................1 comprimido
*Cada 400 mg de sulfato de hidroxicloroquina, equivale a 309,6 mg de hidroxicloroquina base.
**Excipientes: amido, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, álcool polivinílico, estearato de magnésio, dióxido de titânio, macrogol e talco.
Composição
Cada comprimido revestido contém: sulfato de hidroxicloroquina.............................................................................................................................400 mg Excipiente** q.s.p.....................................................................................................................................1 comprimido
*Cada 400 mg de sulfato de hidroxicloroquina, equivale a 309,6 mg de hidroxicloroquina base.
**Excipientes: amido, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, álcool polivinílico, estearato de magnésio, dióxido de titânio, macrogol e talco.
Dizeres Legais
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116
Fabricado e Registrado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 - Itapevi - SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 04/05/2023.
Quanto custa o sulfato de hidroxicloroquina?
Tópicos da bula
- Para que o sulfato de hidroxicloroquina é indicado?
- Como devo usar o sulfato de hidroxicloroquina?
- Como o sulfato de hidroxicloroquina funciona?
- Quando não devo usar o sulfato de hidroxicloroquina?
- O que devo saber antes de usar o sulfato de hidroxicloroquina?
- Quais os males que o sulfato de hidroxicloroquina pode me causar?
- Onde, como e por quanto tempo posso guardar o sulfato de hidroxicloroquina?
- O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o sulfato de hidroxicloroquina?
- Superdose - o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada do sulfato de hidroxicloroquina?
- Apresentações
- COMPOSIÇÃO
- Composição
- Dizeres Legais
- Quanto Custa?